Um dos principais mitos acerca da Lei Rouanet é que a mesma retira o dinheiro público, que poderia ser investido em saúde, educação e segurança, para o investimento em cultura. Como já explicado, a Lei na realidade, apenas permite que pessoas físicas e jurídicas que desejem patrocinar projetos culturais tenham uma porcentagem do imposto de renda deduzido.

Ademais, o investimento cultural é importante, não só para o desenvolvimento cultural do país, como também, para criação de empregos, geração de renda e, por consequência, fazer a economia girar. Vale destacar que não é apenas o Brasil que possui Leis de incentivo à cultura, mas diversos países desenvolvidos também possuem legislação nesse sentido.

Além disso, outro mito comumente disseminado é que apenas para a cultura existe uma lei de incentivo. Essa afirmação, no entanto, é errônea. No Brasil temos leis de incentivo ao esporte, ao audiovisual, a Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras, entre outras.

Um último mito é em relação a quais projetos são contemplados pela Lei Rouanet. Tanto de um lado, quanto de outro, existem críticas e apontamentos dizendo que o ministério da cultura (ou da cidadania) teria sido parcial na escolha dos projetos, beneficiando projetos cujos organizadores apoiam o governo do período. Acontece que isso não é verdade, uma vez que, os projetos passam pela análise de pessoas especializadas na área da cultura, tanto do ministério, quanto de especialistas “de fora”.